SAIBA COMO TRATAR O SEU CHEFE

22/04/2010 19:40

 

Nova geração de executivos anda mais sociável, mais aberta a conversas e opiniões

 

 

Chefe. Você, provavelmente fica um pouco (ou muito) receoso quando ouve alguém pronunciar este nome no ambiente de trabalho. Mas, talvez, seja a hora de relaxar. A nova geração de executivos anda mais sociável, mais aberta a conversas e opiniões de subordinados. Aproveite para bater um papo e conhecer melhor seu superior, mas com cuidado para não exagerar na dose. Vale lembrar que você não é o melhor amigo dele.

 

Antes de qualquer tentativa de aproximação, é importante que o funcionário conheça o perfil do chefe. E isso não significa ouvir a opinião dos outros subordinados, que, muitas vezes, podem vir carregados de preconceitos e rancores. “O ideal é que, no começo, a pessoa procure conversar sobre assuntos profissionais”, diz a psicóloga Tatiana Caldas, da consultoria de recursos humanos JBV.

 

A limitação aos assuntos profissionais é uma postura de início. Com o tempo, o funcionário pode falar (e ouvir) sobre fatos, situações cotidianas e até dificuldades sociais. “Foi-se a época em que todos precisavam deixar os problemas do lado de fora da empresa. Quando alguém é contratado ele é contratado por inteiro: tanto o empregado, quanto o ser humano”, lembra Tatiana Caldas. Hoje, os bons líderes sabem ajudar a solucionar as questões particulares e buscar o diálogo com os colaboradores.

 

Se você está doido para correr para o abraço, acalme-se. As relações entre chefe e funcionário podem estar bem mais flexíveis, mas ainda exigem moderação. Um dos cuidadis principais é evitar o palavrão no ambiente de trabalho. Fora dele, a conversa pode ficar um pouco mais informal. “Numa reunião de bar, é possível se soltar mais, mas sempre com limites. Os superiores sempre estão observando o comportamento dos subordinados”, afirma a psicóloga.

 

Outra recomendação importante é aliviar na bajulação. Dizem por aí que “quem muito se agacha mostra a cartinha de demissão”. Isso porque ninguém quer ter um funcionário-lagartixa, que só sabe balançar a cabeça positivamente, sem emitir opinião ou tomar iniciativa. “Os chefes percebem quando a pessoa está só ´babando`. É preciso ter uma postura ética, concordando ou discordando com argumentos”.

 

 

Por Tiago Cisneiros

Reportagem veiculada pelo DIÁRIO DE PERNAMBUCO

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