MUDANÇA ORGANIZACIONAL, O DILEMA DE MUDAR AS PESSOAS

29/12/2009 21:00

Por: Josias Souto Maior Júnior

 

Nos dias de hoje é cada vez mais visível à dificuldade que as organizações enfrentam diante das mudanças que circundam seu ambiente, sejam elas culturais, tecnológicas, sociais, econômicas, políticas, etc. A chamada “natureza mutante da força de trabalho” faz com que as políticas e as práticas de recursos humanos também se modifiquem em vista das forças que estimulam a mudança, algumas delas a saber: natureza da força de trabalho, tecnologia, choques econômicos, competição, tendências sociais, política internacional.

Os choques econômicos dos últimos anos têm provocado a falência de muitas empresas que antes eram consideradas inabaláveis. A globalização da economia tem tornado o mercado cada vez mais competitivo. Para sobreviver neste meio, uma organização deve temer a concorrência tanto de empresas tradicionais quanto de empresas novas, as quais surgem com ofertas inovadoras. Para atender à demanda, uma empresa deve ter ciclos curtos, ser ágil, flexível, de modo a se adaptar rapidamente à mudança.

Uma mudança para ser planejada deve atender a essencialmente dois objetivos: fazer com que a organização melhore a capacidade de adaptação à mudança, e mudar o comportamento dos funcionários desta empresa. Ações como, estimular a inovação, programas de autonomia para funcionários e adoção de trabalho em equipe, constitui exemplos de mudança planejada.  Assim pretende-se que a organização responda às modificações do seu ambiente, através da mudança no comportamento das pessoas e dos grupos.

As pessoas costumam reagir a mudanças. Essa resistência, por um lado, oferece um grau de estabilidade e previsibilidade ao comportamento, de modo a não tornar a organização um caos formado. O lado complicador da resistência é que ela atrasa o progresso e a adaptação.

Como enfrentar a resistência que as pessoas e organizações têm a mudanças? Um primeiro ponto a ser discutido diz respeito à comunicação. Informar aos funcionários como a mudança vai ser feita, esclarecer suas dúvidas através de uma relação de confiança mútua proporciona uma diminuição da resistência. Além disso, é importante que essas pessoas participem das decisões tomadas. Medidas como aconselhamento, terapia, treinamento ou incentivos financeiros podem também amenizar a resistência. Negociação, manipulação disfarçada ou até mesmo a coerção são também táticas que costumam ser sugeridas pelos agentes de mudança.

Para haver mudança, as pessoas precisam acreditar nessa possibilidade. A crença no domínio do ambiente faz com que os indivíduos tenham uma visão proativa da mudança. Outro aspecto que merece atenção é o caráter episódico que parece estar erroneamente associado ao processo de mudança. Mudar é, um processo contínuo que deve ser incorporado ao "modus operandi" da empresa de forma a permitir a sua inserção na dinâmica das transformações que caracterizam o atual estágio de transformações aceleradas do mundo moderno. Mudar é estar em sintonia com este processo social por que passa a humanidade, filtrando o melhor e aprendendo com o erro.

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